Na última reunião do Conselho Municipal de Controle Social, realizada dia 7 de abril passado, foram discutidas as diretrizes do Programa Bolsa Família, destinado às famílias de extrema pobreza cuja renda per capita seja inferior a R$ 60, e às famílias pobres cuja renda situa-se entre R$ 60,1 e R$ 120. Entende-se por renda per capita a soma de todas as rendas da família divididas pelo número de pessoas da família.

Para permanecer no Programa Bolsa Família, as crianças em idade escolar devem estar freqüentando regularmente o ensino, e as crianças de 0 a 7 anos, gestantes e mães em amamentação, devem ser acompanhadas pela Unidade de Saúde, e as famílias precisam deixar sempre seu cadastro com informações atualizadas, como endereço de moradia, nome da escola que os filhos estudam e local de trabalho dos responsáveis da família, dentre outras informações.

Brusque já atingiu a estimativa de famílias pobres do Programa Bolsa Família. Isso inviabiliza que novas famílias passem a receber o benefício. Esta situação gera um grande número de famílias na espera para receberem o benefício do Bolsa Família.

Porém, segundo informações da secretaria municipal de Bem-estar Social, o Programa conta atualmente com uma Assistente Social que está atualizando os cadastros, pois, desta forma, será possível identificar as família que ainda estão no Programa, mas não tem mais o perfil para receber o benefício. Com a possível redução do número das famílias cadastradas, tem-se a expectativa de que novas famílias pobres venham a receber o Bolsa Família em Brusque.

O Conselho Municipal de Controle Social do Programa Bolsa Família, composto por representantes da comunidade e do governo municipal, planeja, monitora, acompanha e avalia as estratégias de implementação do Programa Bolsa Família. As reuniões acontecem uma vez por mês, em todas as primeiras terças-feiras de cada mês, às 8 horas, no salão nobre da prefeitura.